sexta-feira, 28 de maio de 2010

Melanina e Melasma

Melanogênese é o processo pelo qual ocorre a formação de melanina, que é produzida no interior dos melanócitos, encontrados na camada basal da epiderme. No interior dos melanócitos há organelas chamadas melanossomas, que são transportadas por dendritos melanocíticos para os queratinócitos da epiderme. A pele é então pigmentada pela melanina, tornando-se bronzeada. Por meio desse mecanismo, o organismo se defende dos efeitos danosos da radiação. Portanto, a melanina é um filtro solar natural. Existem dois tipos de melanina: a eumelanina de pigmento preto e a feomelanina de pigmento vermelho.

A coloração normal da pele resulta da mistura de quatro biocromos: hemoglobina reduzida (azul), oxiemoglobina (vermelha), carotenóides (amarelos) e melanina (feomelanina e eumelanina). A cor da pele também depende da sua espessura e vascularização.O principal determinante da cor da pele é o pigmento melânico, sua quantidade e distribuição pela pele. A pigmentação da coloração da pele pode ser aumentada pela exposição à radiação UV ou pelos hormônios hipofisários. A espessura da pele também influi na sua cor.

O aumento da melanina na epiderme (hipermelanose) pode ocorrer de duas formas:
1. Hipermelanose melanocítica: aumento do número de melanócitos na epiderme que produz níveis aumentados de melanina, ex: lentigo
2. Hipermelanose melanótica: número normal de melanócitos com apenas aumento na produção de melanina. ex: melasma
A hipermelanose resulta de três fatores: genéticos, hormonais e radiação ultravioleta (UVR).
As hipercromias mais comuns são: efélides (sardas), lentigos simples, lentigos senis, ceratose seborréica, ceratose actínica, nevos, melasma gravídico e melasma actínico, hiperpigmentação pós inflamatória.
Para ver ilustrações das hiperpigmentações acesse: http://www.dermis.net/ ou http://www.dermatologia.net/

TRATAMENTO
Para obter os melhores resultados para tratar hipercromias, vários pontos devem ser observados:

1. Ao tratar melasma ou hiperpigmentação pós inflamatória, examine a cliente com a lâmpada de Wood, para determinar se a pigmentação é dérmica ou epidérmica, pois a pigmentação dérmica não responde ao peeling epidérmico ou superficial (este de uso do (a) esteticista).

2. Se tentar tratar hiperpigmentação pós inflamatória com peeling, cuidado para não induzir inflamação, pois poderá estimular mais hiperpigmentação.

3. Os peelings de uso do(a) esteticista ou peelings epidérmicos dão resultados excelentes em: efélides, melasma epidérmico e hiperpigmentação pós inflamatória epidérmica. Os resultados são variáveis em: lentigo simples, lentigo senil, melasma misto (epidérmico e dérmico) e hiperpigmentação mista. Nos demais casos os resultados são ruins, então uma boa sugestão é indicar um médico dermatologista para o cliente e fazer um trabalho em cabine que auxilie o tratamento médico. Abaixo ilustrações das hipercromias citadas neste item:

                                 EFÉLIDES
   MELASMA 

HIPERPIGMENTAÇÃO PÓS INFLAMATÓRIA

        LENTIGO SIMPLES                                         LENTIGO SENIL                

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